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CANCIONEIRO  DE  BURLAS
A Cantiga de Escarnio e Maldicir.

 

AIRAS PERES VUITOROM

(  Portugal  )

 

Airas Peres Vuitoron foi provavelmente um trovador galego do século XIII que atuou entre 1245-1275 .

 

Airas Peres Vuitoron aniversário Juliano século XIII. Local de nascimento Reino da Galiza — morte Juliano século XIII.

Nacionalidade: Coroa de Castela

A princípio considerou-se que era de origem portuguesa com base no conteúdo de algumas das suas canções, no entanto, Carolina Michaelis já se inclinava para a sua origem galega, apontando que poderia ser filho de um vigário geral do bispo de Lugo, à semelhança de António Resende de Oliveira . Poderá pertencer a uma família da baixa nobreza, pelo que Resende de Oliveira aponta que poderá ser filho de Pero Pais "Vultoran" e irmão de Johan Perez "Voytorun", o primeiro documentado em doação a o mosteiro de Vilanova de Dozón.  Xabier Ron Fernández afirma que a família pode vir da cidade de Buitorón, que pertence a Muxía .

Foi fiel partidário de Sancho II de Portugal na luta contra seu irmão Afonso III de Portugal . Após o triunfo de Afonso III teve de se exilar em Castela. Está relacionado com os trovadores Pero da Ponche, Bernal de Bonaval e Pero García Burgalés, entre outros.

Doze canções são preservadas, além de outra de autoria duvidosa. Todas elas são canções de escárnio e maldições , das quais cinco são sátiras políticas.

 

VIEIRA, Yara Frateschi.   POESIA MEDIEVAL. LITERATURA PORTUGUESA.   São Paulo: Global, 1987.  208 p.  (Coleção literatura em perspectiva.  Série Portuguesa)        Ex. bibl. Antonio Miranda

       PAAI GOMES CHARINHO

De quantas cousa eno mundo som,
non vejo eu bem qual podem semelhar
al rei de Castela e de Leon
se [non] ~ua qual vos direi: o mar
O mar semelha muit´ aqueste Rei;
e d´aqui em deante vos direit
em quaes coisas, segundo razom:

O mar dá muit´, se crede que non
se pod´ o mundo sem el governar,
e pode muit´, e há tala coraçom
que o nom pode rem apoderar.
Des i ar é temudo, que non sei
que´no non tema; e contar-vos-ei
ainda mais, e judga[de]-m´entom.

Eno mar cabe quant´ i que caber;
e mantem muitos; e outros i há
que x´ar quebranta e que faz morrer
enxerdados; e outros há que dá
grandes herdades e muit´ outro bem.
E tod´ esto que vos conto, avem
al rei, se o souberdes conhocer.

 

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VEJA e LEIA  outros poetas de PORTUGAL em nosso Portal:

http://www.antoniomiranda.com.br/Iberoamerica/portugal/portugal.html

Página publicada em abril de 2023

 

 

 

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